quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Contos infantis - A festa no céu



Descrição do vídeo no YouTube:

Video apresentado a disciplina de TIC a professora Daísa Teixeira - UFES 2011/2. Alunas: Keyla Nunes, Michelle Pereira e Nádia Cecco.

Festa no céu - Um conto sobre o nosso folclore (história adaptada)



Angela Lago


Naquela noite ia ter uma festa no céu. Os bichos sem asa estavam tristes de fazer dó. Mas a tartaruga decidiu que iria ao baile.
- Até logo – disse ela – vou indo na frente porque vou devagar!
E a tartaruga se mandou.
Naquela tarde, quando o urubu pegou o violão e levantou voo para a festa, a tartaruga estava escondidinha lá.

No céu, sem que ninguém visse, a tartaruga pulou fora do esconderijo.
E a passarada arregalou os olhos:
- Mas como é que você apareceu aqui? Como veio?
- Voando – disse a tartaruga rebolando.

Ela cantou e sambou a noite toda. Rebolou até o sol raiar
Depois tratou de voltar pro seu esconderijo sem ninguém ver.

Lá pela metade do caminho para casa, o urubu começou a assobiar um samba da festa.
E a tartaruga que estava muito alegre começou a cantarolar também.
O urubu escutou. Pensou um pouco. Desconfiou. Aquela danada da tartaruga tinha feito ele de burro de carga.

Furioso, virou o violão e sacudiu.

A tartaruga caiu rolando céu abaixo:
- sai da frente terra senão te arrebento! – gritou ela.

Mas a terra nem se mexeu. O casco da tartaruga se quebrou em pedacinhos.
E os bichos da terra ajuntaram e colaram tudo.

Agora você já sabe por que a tartaruga tem o casco tão bem remendado.

PLANO DE AULA - AJUDANDO MEU AMIGO!


:: Público

- Educação Infantil: Grupo 5

:: Objetivo

> Trabalhar as diferenças entre as crianças na turma; Diferenças físicas, de personalidades, de gênero...
> Trabalhar o companheirismo entre as crianças;
> Demonstrar a importância de cada um para o Grupo;


:: Início

            - Receber os alunos acolhendo com Boas Vindas e demonstrando a importância de cada um para o Grupo.

            - Livremente ou com atividades direcionadas as crianças interagem em grupo, aproveitando para brincar, conversar...


:: Roda de conversa

- Conversa sobre as atividades e combinados do dia. Cantar músicas que potencializem a amizade e o grupo. Continuar a conversa sobre o grupo, as singularidades de cada um que tornam o grupo diverso, trazer as diferenças existentes...


:: Roda de História

A FESTA NO CÉU

- Apresentar o livro da história: A FESTA NO CÉU.

- Ler a história para as crianças

- Apresentar o vídeo.


:: Construindo juntos

- Propor aos alunos a gravação de um vídeo, feito por eles desde a preparação dos bonequinhos de massinha, a narração (que poderá ter a ajuda da professora na leitura) da história e a filmagem.

           
:: Problematizando a História – E VOCÊ, O QUE FARIA PARA AJUDAR UM AMIGO?

            - Qual personagem precisava de ajuda;
            - Como foi o comportamento dos outros animais em relação a tartaruga que precisava de ajuda?
            - Porque só os pássaros poderiam ir? Qual a diferença entre eles e a tartaruga?
            - Quando um Colega precisa de ajuda, como nos comportamos? Ajudamos ou negamos ajuda?
            - Quais as diferenças existentes entre nós?
            - Alguém aqui é melhor ou pior?
            - Se fossemos os pássaros, ajudaríamos a tartaruga?

:: Trazer a ideia de que todos somos únicos e temos direitos iguais; nossas diferenças só tem a acrescentar no grupo; devemos ser companheiros a ajudar a quem precisa.

domingo, 23 de outubro de 2011

Veja como as Universidades vão usar o Enem como critério de seleção

UFRJ anunciou fim do vestibular e uso integral do exame do MEC. 

USP faz vestibular próprio; UFMG vai usar como primeira fase.




Com mais de 9 mil vagas disponíveis em seus cursos de superior, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) reforçou o “time” de instituições superiores que usam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como única forma de acesso à universidade (veja vídeo ao lado). O exame promovido pelo Ministério da Educação (MEC) é usado como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.




UFF (Universidade Federal Fluminense) – Vai oferecer 20% das vagas para quem fizer o Enem e participar do Sisu. Os outros 80% das vagas disponíveis serão para aprovados no vestibular da universidade, dias 15 de novembro (1ª etapa) e 18 de dezembro (2ª etapa). De acordo com o MEC, 83 universidades públicas e institutos federais aderiram ao SiSU como processo de seleçao para o primeiro semestre deste ano. Para os cursos com abertura de vagas no meio do ano, 48 instituições confirmaram a participação. Veja abaixo de que forma alguma universidade publicas adotam o Enem:

USP (Universidade de São Paulo) – Não vai usar o Enem. Para estudar na USP é preciso fazer o vestibular da Fuvest. As provas serão dias 27 de novembro (1ª fase) e de 8 a 10 de janeiro de 2012 (2ª fase).

UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) – Pela primeira vez a UFRJ vai usar 100% da nota do Enem como forma de acesso dos candidatos à universidade. A inscrição no Enem como pré-requisito já era prevista no edital do último vestibular.
UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) – Vai usar o Enem como primeira fase para classificar para a segunda fase. A segunda etapa é composta pelas provas específicas e pela prova de redação do Enem. A segunda fase será de 3 a 6 de janeiro de 2012.
Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) – As notas do Enem não serão consideradas na composição da nota de primeira fase do vestibular utilizada na classificação para a segunda fase. No entanto, o candidato que fizer a segunda fase pode optar por usar a nota do Enem como complemento da nota da primeira fase no cálculo da nota final do vestibular. As provas serão dias 13 de novembro (1ª fase), e de 15 a 17 de janeiro de 2012 (2ª fase)
Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) - O Enem é o único meio de ingresso para alguns cursos ministrados na Unifesp. Outros cursos usam, além do Enem, uma prova complementar e enquadram-se assim no Sistema Misto de Ingresso. A nota final do candidato é obtida conjugando-se as notas do Enem e da Unifesp, nos termos do edital.
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) – O edital do próximo vestibular ainda não foi publicado. No último processo seletivo, o e Enem podia ser usado como parte da nota, a critério do candidato.
UFPR (Universidade Federal do Paraná) – A prova do Enem corresponderá a 10% da nota final dos vestibulandos da UFPR. Os candidatos terão de fazer o vestibular com datas em 13 de novembro (1ª fase), 11 e 12 de dezembro (2ª fase). Além das 5.087 vagas do vestibular, outras 529 serão preenchidas através do SiSU.
UFBA (Universidade Federal da Bahia) – Usa o Enem como ingresso para os cursos de bacharelado interdisciplinar: artes, ciências e tecnologia, humanidades e saúde. Para os demais cursos é preciso fazer o vestibular da universidade.
UnB (Universidade de Brasília) - Em 2010, a UnB usou o Enem apenas para preencher as vagas remanescentes do vestibular e do programa de avaliação seriada. A universidade ainda não divulgou o edital do próximo vestibular.
Outras universidades que vão usar somente o Enem como fase única:
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Universidade Federal do Pampa
Universidade Federal de Mato Grosso
Universidade Federal de São Carlos
Universidade Federal do Rio Grande
Universidade Federal do Ceará
Universidade Federal do Vale do São Francisco
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de Itajubá
Universidade Federal de Pelotas
Universidade Federal do ABC
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Universidade Federal de Ouro Preto
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Federal do Maranhão
Universidade Federal de Alfenas
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
Instituto Federal do Amapá
Instituto Federal do Maranhão
Instituto Federal do Piauí
Instituto Federal do Pará
Instituto Federal do Rio de Janeiro
Instituto Federal Baiano
nstituto Federal do Sertão Pernambucano
Instituto Federal do Espírito Santo
Instituto Federal Catarinense
Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
Instituto Federal de Santa Catarina
nstituto Federal da Paraíba
Instituto Federal de Roraima
Instituto Federal do Ceará
Instituto Federal do Rio Grande do Sul
CEFET-RJ
Escola Nacional de Ciências Estatísticas
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Universidade da Integração Luso-Afro Brasileira (Unilab)
Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)


Fonte: globo.com

sábado, 3 de setembro de 2011

WebQuest - Conceitos



WebQuest (do inglês, demanda da Web) foi proposta pelo Professor Bernie Dodge, da Universidade de São Diego, em 1995, com a participação do seu colaborador, ao tempo, Tom March.
A WebQuest é uma atividade didática para os ensinos Fundamental, Médio e Superior para incluir nas aulas a Internet, em especial a busca de informação na Rede. Pode desenvolver o pensamento reflexivo e crítico dos alunos, como também estimular a sua criatividade.
O principal objetivo da WebQuest é desenvolver a pesquisa dos alunos em sites da Internet com critérios e perguntas especificadas pelos professores. A busca pode ser realizada em grupos ou individualmente, conforme o tempo disponível, o tema curricular abordado e a idade dos alunos.  Contudo, é importante ressaltar que apresenta melhores resultados se realizada em grupos.
Pelas WebQuests, propõem-se aos alunos a resolução de um determinado problema e, ao finalizar a tarefa, eles expõem de algum modo suas conclusões. Os estudantes simulam um papel, por exemplo, ser jornalista para investigar a crise energética que afeta uma região.
Desse modo, as WebQuests utilizam problemas ou situações do mundo real e tarefas autênticas para despertar o interesse dos alunos. Sua base teórica é construtivista, o que permite aos alunos transformar a informação e compreendê-la. Suas estratégias de aprendizagem colaborativa ajudam os estudantes a desenvolver habilidades e a contribuir com o produto final do grupo, que pode ser uma produção escrita, oral ou eletrônica, uma obra teatral, um jornal escolar e um material de divulgação, entre outros.
Podemos distinguir seis elementos em uma Webquest: introdução, tarefa, processo, recursos, avaliação e conclusão.

domingo, 21 de agosto de 2011

Resumo do texto "Interatividade: uma mudança fundamental do esquema clássico da comunicação" de Marco Silva


No texto Interatividade: uma mudança fundamental do esquema clássico da comunicação, o autor Marco Silva nós trás uma idéia da transformação da forma de se comunicar a partir do surgimento das maneiras tecnológicas de fazer essa comunicação.
Ele traz a opinião de um outro autor chamado M. Marchand que fala que:

“[…]o emissor dá a vez ao receptor a fim de que este intervenha no conteúdo da mensagem para deformá-lo, deslocá-lo, nós nos encontramos em uma situação de comunicação nova que os conceitos clássicos não permitem mais descrever de maneira pertinente.” (MARCHAND)

O autor nos mostra a teoria da comunicação, como ela foi modificada com essas novas características da comunicação, como por exemplo a interferência do receptor, e do que ela realmente se trata.
Ele também trás uma série de citações de outros autores sobre esse assunto e com certeza isso nos traz outras visões sobre as mudanças de comunicação a partir da criação das novas tecnologias.
Silva nos trás uma questão que com certeza é de grande importância ser discutida: O social e as tecnologias informáticas: recursividade e interatividade. Ele nos trás como a comunicação cibernática aumentou consideravelmente e colocando pontos sobre como isso esta presente em nosso meio.

“A interseção ou imbricação da técnica com o social é afinal a coexistência trágica do imperativo da técnica sobre a espécie humana e da configuração do instrumento a partir do social. No entanto, até mesmo aquele pensamento que vê nessa interseção apenas uma relação meio-fins, apenas otimização e regulação das relações homem-máquina, pode perceber que “a exploração da técnica faz dela marcada e impregnada pelo uso social”.”. (SILVA, 2003)

Por fim, achamos que, com a tecnologia avançando cada vez mais rápido, as pessoas deveriam se preocupar em entender mais essas novas maneiras de se comunicar, mas sem deixar de lado o conceito tradicional de comunicação.

domingo, 14 de agosto de 2011

Resumo do texto "Como utilizar as tecnologias na escola" de José Manuel Moran

O texto Como utilizar as tecnologias na escola, de José Manuel Moran traz a tecnologia para auxiliar na organização, como por exemplo, na organização do planejamento didático.
Moran propõe uma inovação equilibrada com a organização, sendo a tecnologia fonte de busca para novos conhecimentos, novos olhares e questões, para superarmos nossos modelos. Assim avançamos quando conseguimos no preparo do planejamento, nortear o trabalho na sala de aula, sem sínteses ou expectativas prévias, mas sim dialogando e questionando o nosso aluno, incentivando sua participação.
“Nem o sistematizador nem o questionador podem prevalecer no conjunto. É importante equilibrar organização e inovação; sistematização e superação.”
O autor traz também a tecnologia como fonte de pesquisa, fonte da boa pesquisa, de busca por conhecimento significativo.
“A pesquisa é um primeiro passo para entender, comparar, escolher, avaliar, contextualizar, aplicar de alguma forma.”
Através da pesquisa encontramos muita informação tanto de fatos históricos como fatos do nosso cotidiano que estão sempre em movimento. O domínio dessas tecnologias como fonte de pesquisa, é importante para além da pesquisa, mas sim para sabermos avaliar se o resultado é realmente significativo e não cairmos no erro de satisfazer-se com o primeiro resultados.
Aderindo a esse instrumento, o professor deixará de fornecer respostas para os alunos e permitirá que eles próprios busquem suas respostas, sendo o professor o mediador entre a busca e a escolha entre os diversos resultados de pesquisa.
Moran diz: “Os professores podem ajudar os alunos incentivando-os a saber perguntar, a enfocar questões importantes, a ter critérios na escolha de sites, de avaliação de páginas, a comparar textos com visões diferentes.”
Essa ajuda é importante, pois a internet traz inúmeros assuntos e está fervilhando de sites bons e ruins. Avaliando bem o que acessar, o que procurar, alunos e professores farão pesquisas muito significativa para a aprendizagem de ambos.
O texto aborda também a problemática de que cada vez mais a pesquisa tem se tornado busca por informação do que por conhecimento. Isso porque, muitas vezes a busca é realizada por palavras chaves, a leitura é feita apenas das frases chamativas e assim a pesquisa se torna superficial.
Por isso, José Manuel Moran fornece alguns “truques” que Jakob Nielsen e John Morkes definem para que a pesquisa seja realizada corretamente e em sites confiáveis, como por exemplo a pesquisa em grupo, o webquest, no qual o aluno tem um problema a ser solucionado e a internet será fonte de investigação.